De atleta olímpica a catadora

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Uma atleta que encantou várias gerações com suas passadas largas e a determinação pela vitória, atualmente vive uma realidade diferente. Aos 52 anos de idade, a maratonista Terezinha Rodrigues, que participou da Olimpíada de Seul, em 1988, entre outras competições nacionais e internacionais, hoje passa quase que despercebida pelas ruas da cidade, catando papeis, plásticos e outros materiais, que recolhe em companhia do marido. A comercialização para reciclagem serve como fonte de renda e sobrevivência. 

O passado de glórias e conquistas obtidas no esporte está esquecido em caixas, em vários cantos de sua casa, dividindo espaço com outros objetos. Dezenas de trofeus e medalhas de diversos tamanhos, obtidos desde provas locais até de âmbito internacional, podem estar a caminho do desmanche, caso não seja encontrado um local adequado para abrigá-los. “Eu já pensei várias vezes em desmanchar e vender. Vou fazer o que com eles aqui? Não tenho um lugar para guardá-los. Quero deixá-los em um local onde o pessoal enxergue algo que foi conquistado com muito sacrifício”, desabafa a corredora, alegando que anteriormente chegou a procurar o Museu Olívio Otto em pelo menos duas oportunidades, por entender ser este o endereço mais indicado para abrigar sua trajetória esportiva, no entanto a resposta foi negativa. “Eles me disseram que também não tinham lugar disponível”, afirma. 
Fonte: diário da manhã Carazinho

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