Governo RS anuncia ao Cpers/Sindicato que salário pode ser pago integralmente em dezembro

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O governo do Estado anunciou, na tarde desta segunda-feira (30), durante reunião na Casa Civil com a direção do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), que os servidores estaduais podem voltar a receber os vencimentos em dia, a partir do salário de dezembro, dependendo do resultado bem-sucedido da operação da venda do excedente do controle acionário do Banrisul na Bolsa de Valores, no final deste mês, e da adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados do governo federal.
Esse foi o principal item do documento entregue pelos secretários da Casa Civil, Fábio Branco, e da Educação, Ronald Krummenauer, ao comando de greve do Cpers/Sindicato. “A se confirmarem essas condições, o governo do Estado assume o compromisso de fazer o pagamento integral da folha no último dia útil do mês, a partir de 30 de dezembro de 2017”, acentua o documento.
“Sempre dissemos que não tínhamos um plano B, que não poderíamos nos comprometer com o que não poderíamos cumprir. Isso segue valendo, mas estamos otimistas com o resultado da operação do Banrisul e, especialmente, quanto à adesão ao Plano de Recuperação Fiscal”, ressaltou Branco.
O documento contempla, ainda, o atendimento de reivindicações feitas pelo comando de greve do Cpers: “Como mais um gesto de conciliação para a retomada das aulas, o governo do Estado se compromete a retirar de tramitação a Proposta de Emenda Constitucional número 257/16, que propunha revogar o artigo 35 da Constituição Estadual. Embora essa proposta tenha justificativa na realidade financeira do Estado, o governo empenhará esforços para que não mais precise ser utilizada”.
O governo também voltou a se comprometer em não dispensar contratados temporários por fatos relacionados à greve deflagrada em 5 de setembro, ressaltando, no entanto, que todos os deveres profissionais devem ser observados. “Esse é um compromisso que o governo já havia assumido com a categoria e que é reforçado agora”, acrescentou Krummenauer.
“Portanto, em nome da sociedade, pedimos ainda que as aulas sejam retomadas e que continuemos com um canal permanente de diálogo para tratar de questões específicas. A Casa Civil e a Secretaria da Educação, por meio de seus secretários, ficam encarregadas de estabelecer uma metodologia de permanente interlocução e diálogo com o Cpers/Sindicato, sempre respeitado o interesse do aluno e o cumprimento do ano letivo”, encerra o documento.
“Estamos confiantes na retomada das aulas, para refazermos o calendário escolar de 2017, principalmente nas escolas que ficaram mais tempo paralisadas. Contamos também com o êxito dessa operação do Banrisul junto à Bolsa de Valores, ao final deste mês, para voltarmos a uma normalidade, não só do pagamento em dia dos professores, mas para todo o conjunto dos servidores do Executivo”, ponderou Krummenauer.

A reunião teve a participação do deputado estadual e líder do governo, Gabriel Souza, e da secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann.
Texto: Luiz Aquino/Ascom SeducEdição: Sílvia Lago/Secom

Estado RS quita salários de 160 mil servidores nesta terça-feira

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O governo do Estado paga integralmente, nesta terça-feira (31), os salários de outubro para os servidores com rendimento líquido de até R$ 2 mil, o que contempla 47% do funcionalismo vinculado ao Executivo. Esse percentual representa 160.389 vínculos com o salário quitado no último dia útil do mês. Para liquidar a folha a este primeiro grupo de servidores, seguindo a orientação do governador José Ivo Sartori de pagar antes os que ganham menos, a Secretaria da Fazenda precisou dispor de R$ 228,45 milhões em caixa.
Os valores estarão disponíveis para saque na rede bancária logo cedo pela manhã. Também nesta terça-feira (31) será creditada a penúltima parcela (11ª etapa) do 13º salário de 2016 para todos os servidores (independente do vencimento líquido), o que representa outros R$ 102 milhões. Ao contemplar os salários de até R$ 2 mil líquidos, o Estado integraliza a folha para 56,6% do Magistério, que é a maior categoria do serviço público. Isso representa 93.549 professores com o rendimento quitado nesta terça-feira (31).

A folha líquida deste mês ficou em R$ 1,22 bilhão (sem considerar as consignações bancárias). A Secretaria da Fazenda prevê o pagamento integral de quem ganha até R$ 5 mil líquidos até o dia 10 de novembro, o que contemplará 84% do funcionalismo (287.084 matrículas). A quitação integral para todos servidores está prevista para ocorrer no máximo no dia 14 de novembro, de acordo com o comportamento da receita neste período. O Executivo compreende 342.742 vínculos entre ativos, inativos e pensionistas.
Saúde
Além dos valores necessários para iniciar o pagamento dos salários de setembro, o Tesouro do Estado realizou ainda nesta segunda-feira (30) o repasse de outros R$ 60 milhões para o custeio da saúde. Neste mês, para atender aos compromissos com hospitais e programas conveniados com as prefeituras, os pagamentos com recursos próprios chegaram a R$ 148 milhões.

Texto: Pepo Kerschner/ Ascom Sefaz
Edição: Léa Aragón/ Secom


Beatificação do padre João Schiavo atrai milhares de fiéis em Caxias do Sul

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Emoção e religiosidade marcaram a Santa Missa e o Rito de Beatificação do padre João Schiavo em Caxias do Sul, na manhã deste sábado (28). Milhares de fiéis vindos de várias cidades gaúchas, de outros estados e até do exterior acompanharam a cerimônia presidida pelo representante do Papa Francisco, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. O culto que declarou o padre beato aconteceu nos Pavilhões da Festa da Uva, e foi prestigiado pelo governador José Ivo Sartori e a secretária do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori.
O evento religioso foi organizado pela Diocese de Caxias do Sul, Congregação dos Josefinos de Murialdo e a Congregação das Irmãs Murialdinas de São José, junto com a Associação do padre João Schiavo. O rito de beatificação teve início com o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, em nome de todos os bispos presentes, pedindo ao cardeal que Schiavo fosse inscrito como beato, e seguiu-se com uma apresentação do religioso.
O auge da celebração foi a leitura da Carta Apostólica em latim pelo Cardeal Amato, assinada pelo Papa Francisco, proclamando padre João Schiavo Bem-Aventurado. Depois houve o descerramento da imagem que retrata o novo beato, ao som do hino de louvor. O rito se encerrou com a procissão da Relíquia do Beato, exposta no altar onde foi incensada e venerada. A cerimônia contou com exibição da Orquestra da Universidade de Caxias do Sul e do Coral de Beatificação.

 "Além da religiosidade e da espiritualidade, independente da crença de cada um, esse é um momento muito importante para Fazenda Souza, para Caxias do Sul, para o Estado e para o Brasil. Momento de agradecimento, de gratidão, mas acima de tudo de saber que padre João Schiavo foi um formador, um educador dedicado às causas sociais", ressaltou Sartori.
Para o bispo de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, é uma honra que Schiavo tenha trabalhado para a Diocese, ato que estimula, principalmente nos padres, o espírito de doação ao povo. "Ele atuou muito na educação dos pobres, principalmente crianças e adolescentes. Para nós, sua presença aqui é exemplo de sacerdote paciente, educador e que sabe acolher as pessoas", afirmou.
Grupos de várias cidades e países assistiram a cerimônia. Segundo os organizadores da Argentina e do Chile, onde há a presença dos Josefinos e Murialdinas, são cerca de 160 pessoas, 34 devotos do Equador e da Itália, mais um grupo de 31 pessoas, incluindo nove parentes do padre. Além da multidão de fiéis, contabilizam-se 180 sacerdotes, entre padres, bispos e arcebispos.
 O milagre
A beatificação do padre

João Schiavo ocorre após a Igreja reconhecer um milagre de outubro de 1997. O morador de Caxias do Sul, Juvelino Carra, foi desacreditado pelos médicos após uma trombose intestinal aguda. A esposa de Juvelino, ao saber que a cura seria impossível, fez orações ao padre João Schiavo para que o marido melhorasse. O paciente que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) começou a apresentar melhoras e, em sete dias, teve alta hospitalar sem apresentar problemas ou sequelas.
Biografia
João Schiavo nasceu no dia 8 de julho de 1903 na Itália, em Sant'Urbano de Montecchio Maggiore. Em 10 de julho de 1927, com 24 anos, foi ordenado sacerdote da Congregação dos Josefinos de Murialdo. Chegou ao Brasil em 1931, marcando sua vida de fé e religiosidade na cidade de Caxias do Sul.
Ao longo de sua vida, desenvolveu intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil. Foi o idealizador e fundador do Seminário Josefino de Fazenda Souza, no interior caxiense, e criador da Escola Normal Rural Murialdo de Ana Rech, em parceria com o Estado.
Com sua devoção, foi educador e fez inúmeras obras que beneficiaram a comunidade da Serra gaúcha. Ele faleceu no dia 27 de janeiro de 1967, já com fama de santo. Desde então, sua sepultura, atualmente no interior de uma capela que leva o seu nome, em Fazenda Souza, é local de orações e peregrinações.
Beatos e santos do Brasil
No Rio Grande do Sul são beatos: padre Manuel Gomes Gonzales e coroinha Adílio Daronch (2007), Bárbara Maix (2010). E santos: São Roque Gonzales, Santo Afonso Rodrigues e São João de Castilhos (1988).
Com a beatificação do padre João Schiavo, o Brasil alcança o número de 52 beatos e 36 santos. O país tem ainda 12 veneráveis aguardando aprovação de um milagre para se tornarem beatos.
Missa
Uma missa de ação de graças será realizada neste domingo (29), às 10h, na capela padre João Schiavo, em Fazenda Souza.
Entre as lideranças eclesiais participaram o Superior Geral dos Josefinos, padre Mario Aldegani e a Superiora Geral das Irmãs Murialdinas de São José, Irmã Orsola Bertolotto.
Texto: Cassiane Osório, de Caxias do Sul
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

[ENTREVISTA] "Estou pronto para governar o Paraná com seriedade, respeito e muito trabalho", diz Osmar Dias

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Em entrevista aos jornais da Associação dos Diários do Interior (ADI Paraná), o ex-senador Osmar Dias reafirma sua pré-candidatura ao governo do Paraná em 2018 e diz que a sua prioridade no momento é finalização do plano de governo que irá apresentar no próximo ano. “Irei apresentar um plano que obedeça as vocações regionais através de um zoneamento das necessidades e aptidões de cada região do Paraná”. Osmar também falou sobre o panorama político.

A entrevista completa pode ser conferida abaixo.

Por que o senhor resolveu voltar à política, depois de quase sete anos afastado, sem disputar eleições?

O.D - Eu fiquei 6, 7 anos afastado e pensei em voltar para dar a minha contribuição. Estou preparado, aliás, já estava preparado em 2006 e em 2010. A população fez outra escolha, eu aceitei e respeitei, mas continuei me preparando e trabalhando de forma séria. Quando convidado para a vice-presidência do Banco do Brasil fui exercer um cargo técnico e desempenhei fazendo bem feito, como sempre fiz em toda função que exerci. Não fui exercer um cargo político e sim um cargo técnico. Quando cheguei, o crédito para a agricultura brasileira no Banco do Brasil era de R$ 70 bilhões, quando saí deixei com R$ 180 bilhões para os agricultores brasileiros, com vários programas novos que estão permitindo que a agricultura e o agronegócio sejam o salvador da pátria neste momento. Se as pessoas de bem não se unirem neste momento, o país aí sim não terá jeito.

Qual a sua principal motivação para ser candidato ao governo?

O.D - É a vontade de querer implantar um modelo ousado de gestão para impulsionar a economia do Paraná e, consequentemente, criar milhares de novos postos de trabalho no campo e na cidade. Me preparei para ser governador e estou pronto para governar o Paraná com seriedade, respeito e muito trabalho. A população exige moralidade na administração do dinheiro público e clama por mudanças, mas sem aventuras.

Nossa prioridade absoluta é a finalização do plano de governo que iremos apresentar no próximo ano, obedecendo as vocações regionais através de um zoneamento das necessidades e aptidões de cada região.

O senhor fica no PDT ou pretender trocar de partido? Já está descartada a possibilidade de que o senhor integre o Podemos, do seu irmão Álvaro Dias?

O.D - Não descarto esta possibilidade, até porque estamos conversando a respeito dela. Porém não vejo possibilidades neste momento de fazer qualquer mudança de partido sem ter um cenário mais claro do que significará lá na frente o projeto do Podemos a nível nacional. Como o Álvaro disse, vamos aguardar as alianças no estado para definir nossos apoios. Vamos aguardar os projetos do Podemos para definirmos o nosso rumo.

Eu não cogito sair do PDT neste momento porque não vejo razão para isso. Estou no partido há 16 anos, sou presidente estadual e tenho muitos companheiros que me acompanham nessa jornada política. E creio que mais importante é construir um projeto de governo para o estado do Paraná do que pensarmos em mudanças partidárias, já que hoje todos os partidos são iguais, não há nenhum que possa dizer que está na vanguarda ou agradando a população.

Como fazer política num ambiente como este, de descrédito dos políticos?

O.D - Quando a população mistura todos os políticos e crê que nenhum presta, só beneficia aqueles que realmente não prestam, só ajuda os que não têm caráter, não têm moral, não têm ética. Com isso, só vão prosperar aqueles que têm um comportamento que tem levado a população a condenar todos os políticos.

Um dos méritos da Operação Lava Jato foi mostrar os dois lados da corrupção, um câncer que ataca da mesma forma quem dá e quem recebe o dinheiro. Não se pode dizer que o crime de corrupção seja mais grave para quem recebe o dinheiro do que para quem o dá. Acho que vai ser preciso separar o joio do trigo. A sociedade só vai melhorar quando tivermos uma classe política com ética e princípios que a gente recebeu em casa, os valores da família. Não dá pra continuar acreditando que a política é um lugar para quem não presta.

O senhor tem alguma preocupação que o fato de ter trabalhado no Banco do Brasil, no governo Dilma, possa ser explorado por seus adversários negativamente?

O.D - Poderia ter preocupação também se o governo fosse do Aécio Neves. O que me desabona ter ocupado um cargo técnico no governo Dilma? Eu ocupei um cargo no Banco do Brasil que é uma empresa que tem mais de 300 anos, respeitada, que tem uma governança séria e faz um trabalho excepcional, principalmente na área de agronegócio, a qual assumi e também a área de micro e pequenas empresas. Me orgulho de ter feito lá um trabalho que criou, por exemplo, um programa de armazenagem. Temos no país um déficit de 60 milhões de toneladas. Só com o programa que criei no BB, já cobrimos 20 milhões de toneladas de déficit.

Criei também o “Inovagro” que financia inovação tecnológica, o “ABC” que é uma agricultura de baixo carbono que pensa também no meio ambiente. Coisas que fiz quando fui secretário da agricultura há 30 anos no Paraná.

O fato de eu ter participado do governo Dilma não significa que eu mudei.  O presidente da Ocepar foi secretário de cooperativismo do Ministério da Agricultura no governo do Lula e não vi ele mudar o pensamento por causa disso. Eu não mudo minha forma de ser por ter ocupado um cargo no governo da Dilma.

Não são apenas os políticos do PT que estão envolvidos em casos de corrupção. Há denúncias envolvendo líderes do PMDB e do PSDB, entre outros. Aliás, o Senado Federal deixou de cassar o Aécio Neves depois de todas as provas que foram apresentadas.

Então, é preciso também a gente parar de pensar que honestidade depende do partido. Honestidade depende da pessoa, depende da criação e da formação. Eu sempre fui sério e sempre continuarei a ser sério, seja onde eu estiver. Não é porque ocupei um cargo no Banco do Brasil no governo Dilma que mudei minha forma de pensar, de agir e meus princípios.

O governo Temer anunciou a intenção de privatizar inúmeras estatais, entre as quais a Eletrobras. Como o senhor vê isso?

O.D - Isto é colocar o Brasil à venda. Você vender o setor elétrico, energético, principalmente porque nós sabemos que vêm aí os chineses com todo o dinheiro que têm para investir e comprar nosso setor energético, significa colocar em risco as futuras gerações.

Quando você tem empresas como Itaipu, Eletrobrás, que são controladas pelo poder público, sabemos que elas podem controlar e regular o preço de mercado. Claro que as empresas privadas devem investir no setor energético. Isso é importante para o país, mas não comprando empresas estatais, porque se nós perdermos o poder de controlar preço de mercado. Quem pagará é do mais pobre ao mais rico no país.

Quero lembrar que quando quiseram vender a Copel aqui no Paraná, eu fui para a rua para evitar.  O país vive uma derrocada, esta vergonha, e aí as pessoas não condenam que o governo está tentando vender o país para tapar os buracos e os rombos, e ao mesmo, tempo liberar recurso para comprar apoio político no Congresso.  Isso faz parte de um sistema político que não mais representa a população brasileira.

Eu creio que vender essas empresas de energia é, sem dúvida nenhuma, um grande risco às gerações futuras. Como é falar em vender o Banco do Brasil. O Banco do Brasil exerce um papel fundamental também no controle de juros do mercado, apoiando a agricultura com juros controlados.  Acho que isto é um crime contra o próprio país e contra as futuras gerações.

Na sua avaliação, qual o maior desafio para governar o estado?

O.D - O Paraná precisa retomar sua capacidade de investimento, especialmente para fazer obras de infraestrutura. O Paraná é a quinta economia do País, o sexto Estado em população, o terceiro maior gerador de empregos com carteira assinada e o maior produtor de grãos do país. Precisamos investir na industrialização e, especialmente, na agroindustrialização. Há descompasso entre o que é arrecadado no Estado e o retorno recebido em investimentos do governo federal. Precisamos de investimentos federais em logística, infraestrutura, ensino superior, habitação e em programas sociais.

Precisamos de programas para educação integral e para os jovens, especialmente nas médias e pequenas cidades, para que crianças e jovens ocupem seu tempo em atividades esportivas, de lazer, culturais. Vou ouvir as demandas regiões, as reivindicações de entidades como a Fiep, Faep - que representam o setor produtivo e também os trabalhadores - todos os que estiverem interessados em contribuir com ideias para o plano de governo.

O pedágio no Paraná é o mais caro do Brasil e os atuais contratos vencem em 2021. Caberá ao próximo governador dar uma solução para o tema. O que o senhor pensa sobre o assunto?

O.D - Da minha parte, o que proponho é uma nova licitação com novo modelo de pedágio. Há quem diga que não há possibilidade de prorrogação dos contratos de pedágio, que esse é um assunto ultrapassado. Isso não é verdade, tanto que estava em discussão e continua em discussão entre várias entidades representativas e no próprio Governo do Estado a possibilidade de renovar as concessões que estão aí.

E renovar as concessões que estão aí, significa manter este preço até aumentar, pois nunca vi contrato abaixar preço. Então, se renovar os contratos de pedágio, continuaremos a pagar este absurdo de preço que é o mais caro do Brasil. Aí dizem que isto é discurso político. Não, não estou falando que abaixarei o pedágio na marra. Estou dizendo que tem que ser feita uma nova licitação, com novo modelo de pedágio e com contrato transparente para que a população possa conhecer as obras que terão que ser feitas em cada rodovia, se teremos viadutos, se teremos duplicações, se teremos pontes. Tudo isto tem que estar no contrato esclarecido para que a população entenda o que está pagando.

Hoje nós pagamos sem saber o que estamos pagando, porque muitas das duplicações que eram previstas no contrato, nós nem sabemos quais eram. Aí não são feitas e a população continua pagando. Uma das concessionárias faturou R$ 860 milhões no ano de 2016 e teve um lucro de R$ 250 milhões, mais de 30%.

Eu pergunto: qual é o negócio hoje no Brasil que dá 30% de lucro? De rentabilidade líquida? Só o pedágio. Então está errado. Tem que haver uma decisão que seja clara neste sentido em se fazer uma nova licitação com um novo modelo de pedágio. Esta é a decisão.

Quais as possibilidades de alianças, com que partidos o senhor já conversou? 

O.D - Quero deixar claro que não estou discutindo aliança neste momento. Aliança política se faz em cima de um projeto. Nós estamos elaborando um projeto e vamos discutir as alianças no ano que vem. Mas uma coisa, eu afirmo: só aceitarei em nossa aliança política com partidos que pensem assim como eu. Política moderna tem que ser aquela que eu sempre fiz: com seriedade, respeito à população, e com eficiência do Estado que hoje está precaríssima. Neste momento, as alianças partidárias têm um papel secundário e a legislação eleitoral tem que ser respeitada.



Osmar Dias
Assessoria de Imprensa

Pais procuram coordenadorias regionais para remanejar filhos de escolas em greve no RS

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No primeiro dia de atendimento normal das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs) a pais e alunos que desejam transferência para escolas que não estão de greve foram registradas centenas de pedidos. A possibilidade de transferência foi anunciada na sexta-feira (20) pela Secretaria da Educação (Seduc), que criou comissões nas coordenadorias para agilizar a situação de alunos do 3º ano do ensino médio e do 9º ano do fundamental, os mais afetados pela greve do magistério, que começou no dia 5 de setembro.
"Apenas em Pelotas, foram feitas 13 solicitações, a maioria de alunos do 9º ano do fundamental. Em outros municípios da região, as transferências já vinham ocorrendo naturalmente e agora aumentaram", informou o coordenador da 5ª CRE, Carlos Humberto Marques Vieira.
Na 28ª CRE, onde 19 alunos fizeram a transferência, há comissões para auxiliar os pais nas centrais de matrícula de Viamão e Alvorada, que não precisam se deslocar até Gravataí, sede da coordenadoria. "Nosso papel é deixar os pais satisfeitos e proporcionar a melhor solução possível", comentou a coordenadora Marta Avila. A 12ª CRE, da região de Guaíba, teve 12 transferências de alunos prestes a se formar no ensino médio e uma de um estudante do último ano do fundamental.
Em Porto Alegre, a central de matrículas registrou seis transferências no 9º ano do ensino fundamental e outras sete no último ano do ensino médio. "Tem muita gente que nos procurou por telefone, verificou as vagas disponíveis e ficou de voltar para efetivar a transferência. Primeiro, querem falar com os filhos, ver qual escola preferem", informou a coordenadora da 1ª CRE, Maria Luiza Moraes.
Retomada das aulas
Quadro semelhante ocorre na 4ª CRE, da região de Caxias do Sul: muita procura por informações e algumas transferências, como em Nova Petrópolis, onde foram feitas quatro na manhã dessa segunda (23). A coordenadora Janice Moraes relata que uma escola que estava paralisada pela greve anunciou que, nesta quarta-feira, retomará as atividades e, além disso, vai receber alunos de outras escolas em greve. "Prefiro não informar ainda o nome da escola, pois foi só um acerto verbal. Mas já temos até pais de alunos em escolas em greve que nos procuraram para transferir os filhos para este estabelecimento de ensino que está retomando as aulas", revelou.
A 36ª CRE em Ijuí registrou ontem oito transferências de alunos do último ano do ensino médio. Em toda a região Norte, os números devem ser menores porque é onde a greve tem menos força.
Foco na qualidade de ensino
O diretor do Departamento de Recursos Humanos da Seduc, Adilson Antunes, ressalta que existe uma preparação para garantir a qualidade de ensino aos estudantes. "Quando um aluno é transferido de escola para outra, é natural que os professores que o recebem preparem um diagnóstico e o ajudem a recuperar conteúdos que eventualmente tenham sido trabalhados. Da mesma forma, quando um aluno se afasta por doença, no seu retorno às aulas a escola aplica o que chamamos de 'estudos complementares compensatórios de infrequência'", lembra. "Dessa forma, escola e professores cumprem o seu papel educativo, recuperando as aprendizagens não efetivadas por motivos de força maior, alheios às suas vontades", finaliza.

Texto: Renato Gava/Seduc
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

Governo RS solicita retorno às aulas após pedido do Cpers por reunião

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Atendendo a um pedido do comando de greve do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul - Cpers/Sindicato, o governo do Estado voltou a se reunir com os líderes do movimento grevista, nesta terça-feira (24), na Secretaria de Educação (Seduc). O chefe da Casa Civil, Fábio Branco, acompanhado da secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann, ressaltou que o Estado seguirá com os mesmos esforços para que os servidores voltem a receber os salários dentro do mês. "Trabalhamos para o futuro do Rio Grande, pensando no conjunto da sociedade e, para isso, temos de fazer essa travessia, que exige esforço de todos os setores", reiterou Branco. 
"Desde o primeiro dia eu tenho afirmado que o governo está aberto ao diálogo. Somos sensíveis, entendemos a realidade, mas temos uma situação financeira que está posta, aberta a toda a sociedade. Temos agido de maneira transparente, honesta e seguiremos dispostos a conversar para encontrarmos a saída para a greve o mais rápido possível. Só temos uma saída para pagarmos os salários em dia: a adesão ao Plano de Recuperação Fiscal, que é o que estamos debatendo", ressaltou o secretário.
Segundo Branco, o governo não firmará compromissos que não possam ser cumpridos: "Não vamos criar falsas expectativas. Não vamos mentir aos servidores, aos professores, mas estamos preocupados com os nossos alunos. Estamos muito próximos de uma saída para o problema do Estado, que afeta toda a sociedade". As ações do governo Jose Ivo Sartori, acrescentou o secretário, não miram as eleições de 2018, mas um futuro melhor para o Rio Grande.

O chefe da Casa Civil voltou a pedir bom senso aos líderes do Cpers, lamentando o ocorrido na segunda-feira (23), quando manifestantes, amparados por militantes da CUT, impediram o acesso a prédios das Coordenadorias Regionais de Educação (CREs), que começariam a fazer o remanejo de alunos de escolas em greve para outras em funcionamento normal. "O direito daqueles que querem trabalhar deve ser assegurado. Isso é antidemocrático, ilegal, porque estamos buscando várias alternativas para não prejudicar os alunos. Aqueles que queiram dar aula ou receber aula, o Estado tem de estar a postos para garantir isso", observou.

Nesta terça-feira, a coordenadorias regionais deram início ao cadastramento de alunos interessados no remanejo de escolas.
Texto: Luiz Fernando Aquino/Seduc
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

Prefeitura de Palmas recebe o Selo Sesi ODS 2017

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Pela primeira vez a Prefeitura de Palmas recebeu o Selo Sesi ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável). O reconhecimento é pela realização do projeto Caravana da Alegria, que leva atividades esportivas e recreativas aos diferentes bairros do município, no Sudoeste do Paraná. A solenidade de entrega aconteceu ao final do Congresso Sesi ODS 2017, no início da noite desta terça-feira (17), em Curitiba.

O Selo é um reconhecimento as boas práticas que visem o alcance dos ODS e que estejam sendo implementadas por empresas, indústrias, instituições públicas e do terceiro setor de todo o Paraná. "Com muito orgulho representando, junto com minha equipe, o município de Palmas neste momento tão especial", disse o prefeito Dr. Kosmos Nicolaou, ao recebeber o prêmio em Curitiba.

A Caravana da Alegria foi selecionada, na categoria "Poder Público", para receber o selo pelo alcance social na inclusão de crianças e jovens de Palmas. "Este prêmio estadual foi conferido pelo Sesi pela originalidade e relevância social do projeto, realizado pela Divisão de Esportes. Meus sinceros agradecimentos a todos os responsáveis pela execução do mesmo", disse Dr. Kosmos.

Que completou: "Dedico este prêmio a todos os cidadãos de Palmas". Na avaliação de Elisabete Dias, chefe da Divisão de Esportes da Secretaria de Educação, ações como a da Caravana da Alegria visam garantir um futuro mais saudável às crianças e famílias de Palmas. "Receber este reconhecimento só nos engrandece e nos mostra que estamos no caminho certo ao levar à população momentos de descontração e entretenimento aliados à saúde", disse.

Durante o Congresso, a Caravana da Alegria foi apresentado para seis diferentes grupos, formados por representantes de todas as regiões do Paraná. "Buscamos repassar o nosso conhecimento e experiência adquirida neste primeiro ano, de modo que o projeto possa ser implantado em outras cidades e regiões do Estado", concluiu Bete.

Contexto
A Caravana da Alegria surgiu da iniciativa de professores que perceberem a carência de ações para levar atividades físicas aos bairros de Palmas. A promoção é realizada uma vez por mês em diferentes comunidades e proporciona muita descontração, animação e atividades físicas para crianças, jovens e todos os integrantes das famílias.

A Caravana envolve todos os colaboradores da Divisão de Esportes, sob a coordenação da professora de Educação Física, Simone Borela. No último sábado (14), mais de 1,3 mil crianças participaram da atividade, que aconteceu dentro do Ginásio de Esportes Monsenhor Engelberto.

Palmas
Além da Prefeitura pelo projeto Caravana da Alegria, outras instituições de Palmas receberam o Selo Sesi ODS 2017 - Câmara de Vereadores pelo projeto ambiental Proteja uma Nascente, idealizado pelo vereador Edson Ferreira Kemes, a Marini Indústria de Compensados na categoria "Média Indústria" e a Indústria de Compensados Sudati Ltda, na categoria "Grande Indústria".

Durante o congresso, foram discutidos projetos e ações desenvolvidas para atender a Agenda 2030 da ONU, que estabelece 169 metas em 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Os 193 países, incluindo o Brasil, membros da ONU adotaram os ODS em 2015 com o compromisso de desenvolver ações para alcançá-los em 15 anos.

Foto legenda (selo sesi ODS)
O prefeito Dr. Kosmos com Elisabete Dias e o gerente da Unidade Sesi/Senai de Palmas, Valdemar Souza, durante a solenidade de entrega do Selo em Curitiba
Foto: Josiani Almeida






Prefeitura de Palmas (PR)
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Projeto leva 1,2 mil estudantes ao Corpo de Bombeiros de Palmas

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Mais de 1,2 mil estudantes de 58 turmas do 5º ao 9º ano das redes pública e privada de ensino irão conhecer, até a próxima semana, as instalações da 3ª Seção do Corpo de Bombeiros de Palmas, no Sudoeste do Paraná. A iniciativa, que é resultado de uma parceria com a Secretaria de Educação, busca aproximar os jovens da comunidade à corporação.

As visitas ao Corpo de Bombeiros, iniciadas no início de maio deste ano, serão encerradas na próxima semana, já que algumas escolas não conseguiram levar os estudantes nas datas agendadas. Palmas tem aproximadamente 11 mil jovens matriculados nas redes públicas municipal e estadual. Nas visitas, eles recebem uma réplica do caminhão Auto Bomba Tanque e Resgate.

O projeto, segundo o comandante da corporação, Tenente Guilherme Picolotto, será retomado em 2018. "Esperamos ter contribuído para uma formação mais completa destes estudantes", disse.

No quartel, os estudantes conheceram toda a estrutura disponível e se depararam com a realidade de trabalho dos bombeiros, além de receberem instruções teóricas e conhecerem a história da equipe em Palmas. De acordo com Picolotto, o resultado destes seis meses de projeto foi bastante animador.

"Os estudantes puderam ver como atuamos e os equipamentos que usamos nas ocorrências", disse o comandante. "Além de terem vivenciado atividades práticas com os uniformes utilizados no combate a incêndio e foi muito gratificante ver as crianças se apaixonando pelo trabalho", completou o Picolotto, idealizador do projeto.

Motivação
A secretária de Educação de Palmas, Professora Joseana Nicolaou, que literalmente "abraçou" a proposta já no início de março, disse que a iniciativa foi satisfatória. "Já num primeiro momento vimos que esta proposta era muito boa", ressaltou.

"Principalmente pela excelente participação dos alunos, que se mostraram atenciosos a cada movimento do bombeiros palestrante", frisou a Professora Joseana. Que completou: "Com esse projeto, buscamos incentivar a formação dessas crianças e ressaltar a importância da instituição dentro da nossa cidade".

A iniciativa segundo Picolotto, partiu da necessidade da população ter um contato mais aproximado com a corporação. "Com isso conseguimos diminuir a incidência de trotes e prevenimos muitos acidentes", disse o tenente.

Segundo ele, até o final do ano poderá ser feita uma avaliação de como as visitas à corporação refletiram no comportamento dos estudantes em sala de aula. "Acreditamos que muitos vão apresentar melhora no desempenho, mas vamos esperar este retorno de professores e diretores", concluiu.

Foto legenda (bombeiros palmas)
Após a visita ao Corpo de Bombeiros, os estudantes recebem uma réplica do caminhão Auto Bomba Tanque e Resgate
Foto: Josiani Almeida





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