Susepe divulga orientações para nomeados no concurso 2017

Labels:

A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe), por meio da Escola do Serviço Penitenciário (ESP), publicou, nesta segunda-feira (6), orientações e formulários para os nomeados do concurso para agente penitenciário (AP) e agente penitenciário administrativo (APA).
Os documentos estão disponíveis no link ou no site da Susepe, na aba 'Serviços e Informações' - 'Concursos'.
Informações importantes
- O nomeado que optar por última chamada deve preencher formulário específico, disponível somente na Divisão de Recursos Humanos (DRH) da Susepe;
- O nomeado nos dois cargos deve optar por um dos dois, também por meio de formulário específico, disponível apenas na DRH da Susepe;
- Os exames solicitados devem ter validade de 30 dias, no máximo (ver listagem no link);
- O nomeado deve preencher os dois formulários disponíveis no link (Apresentação para Exame Médico-Pericial de Ingresso e Ingresso no Serviço Público Estadual);
- Os exames e o formulário de Apresentação para Exame Médico devem ser apresentados no Departamento de Medicina e Segurança do Trabalho (DMEST), entre os dias 17 de novembro e 1º de dezembro de 2017;
- A documentação (ver no link) deve ser entregue na DRH da Susepe, entre os dias 17 de novembro e 1º de dezembro de 2017.

Texto: Ascom Susepe
Edição: Sílvia Lago/Secom

Governo do Estado RS autoriza obras no aeroporto de Vacaria nesta terça

Labels:

A Secretaria dos Transportes assina, nesta terça-feira (7), às 10h30, a ordem de início das obras do terminal de passageiros do aeroporto de Vacaria.

Com investimentos de R$ 351.306,64 mil, o novo terminal terá área de 166,68m. A obra foi concebida para servir de apoio às operações da aviação geral. As instalações oferecidas serão saguão (que também será utilizado para as funções de embarque e desembarque), sanitários e sala para a administração.

A solenidade, que terá a participação do governador José Ivo Sartori e do secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, ocorre no Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, em Porto Alegre.

SERVIÇO:
Pauta:  Ordem de início das obras do terminal de passageiros do aeroporto de Vacaria

Quando: 
terça-feira (7), às 10h30

Onde: 
Salão Alberto Pasqualini do Palácio Piratini, em Porto Alegre.  


Texto e edição: Secom

Monteiro Lobato é destaque no Congresso Paranaense de Cidades Digitais

Labels:

Prefeita Daniela Cássia apresenta projeto de cidade inteligente da localidade que caminha para ser referência aos municípios com até 20 mil habitantes
A Prefeita de Monteiro Lobato (SP), Daniela de Cássia, confirmou presença no 5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais, evento gratuito para gestores municipais que será realizado em São José dos Pinhais, nos dias 23 e 24 de novembro, para tratar de eficiência de gestão e aprimoramento dos serviços públicos através das Tecnologias da Informação e Comunicação.
Com 4.500 habitantes e localizada na Serra da Mantiqueira, região de Campos do Jordão e São José dos Campos, Monteiro Lobato caminha para se tornar referência para municípios com até 20 mil habitantes no que se refere a investimentos em tecnologia para melhorar a gestão e a vida das pessoas. A Prefeita destaca que as ações visam fazer de Monteiro Lobato não apenas uma cidade inteligente e humana, mas também encantada, com um projeto de desenvolvimento local aproveitando o ambiente de conectividade e a imagem do seu mais ilustre morador, o escritor José Bento Monteiro Lobato.
Em entrevista à TVRCD, ela comenta sobre a criação de uma cultura digital que vem surgindo na localidade, além dos benefícios diretos na gestão e na sistematização das informações da Saúde, por exemplo. Diversas propostas foram implantadas a custo zero na cidade. “As pessoas hoje não precisam sair mais da casa para falar para a prefeita que a ponte está ruim ou que queimou uma lâmpada. Então a gente já consegue ter esse nível de atendimento na cidade”, disse a prefeita.
Congresso – Promovido pela Rede Cidade Digital (RCD) em parceria com a Prefeitura de São José dos Pinhais, o Congresso irá reunir prefeitos, gestores, vereadores, especialistas e empresários para apresentação de modelos e soluções em andamento nas localidades. Ao mesmo tempo em que aproxima municípios do mercado fornecedor de tecnologia, o diretor da RCD, José Marinho, ressalta a importância do encontro para contribuir com o planejamento das Prefeituras. “Através dessa interação é possível conhecer o que está dando certo e como adaptar para cada realidade. É essa troca de experiências que facilita o surgimento de cidades inovadoras, conectadas e mais próximas do cidadão”, observa.
As inscrições para o 5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais são gratuitas para servidores públicos e podem ser feitas pelo http://redecidadedigital.com.br. O evento tem o patrocínio master da ENW e da GOVBR; ouro da Exati Tecnologia e Camerite; prata do Instituto Cidades Inteligentes e bronze da Universidade Positivo. A iniciativa tem o apoio institucional do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Associação Brasileira de Internet (Abranet), Associação Brasileira de Empresas de Soluções de Telecomunicações e Informática (ABEPREST), Associação das Empresas de Tecnologia da Informação do Paraná (Assespro-PR), Infraero, Sanepar, União dos Vereadores do Paraná (UVEPAR), das Associações de Municípios AMCG, AMCESPAR, AMEPAR, ASSOMEC, AMERIOS, AMUSEP, AMSOP, AMUNOP, AMUNORPI, AMUNPAR, AMUVI, CANTUQUIRIGUAÇU, COMCAM e dos hotéis Bourbon Dom Ricardo Aeroporto Curitiba Business e Rio Hotel by Bourbon Curitiba Aeroporto.
Serviço
5º Congresso Paranaense de Cidades Digitais
23 e 24 de novembro, em São José dos Pinhais
Inscrições gratuitas para servidores públicos

Servidores das fundações terão salário quitado nesta sexta-feira no RS

Labels:

O governo do Estado RS confirmou para esta sexta-feira (3) o pagamento integral dos salários aos funcionários vinculados às fundações. São cerca de 5,2 mil contratos regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e que recebem seus vencimentos sempre no segundo dia útil. Para quitar a folha de outubro dos celetistas foram necessários R$ 25 milhões.
Já em relação aos demais servidores vinculados ao Poder Executivo (ativos, inativos e pensionistas), ainda na última terça-feira (31) foram pagos integralmente os salários para quem tem rendimento líquido de até R$ 2 mil, o que representa mais de 160 mil vínculos (47% do funcionalismo).
Para liquidar a folha desse primeiro grupo de servidores, a Secretaria da Fazenda (Sefaz) precisou dispor de R$ 228,45 milhões em caixa, o que representou o pagamento em dia para 56,6% do Magistério (93.549 professores), que é a maior categoria do serviço público.
No mesmo dia, houve o crédito da penúltima parcela do 13º salário de 2016 para todos os servidores (mesmo aos que ganham acima de R$ 2 mil líquidos). A cada etapa de pagamento do 13º do ano passado são necessários R$ 102 milhões. A folha líquida fechou o mês passado em R$ 1,22 bilhão.
Próximo grupo
O pagamento integral para o próximo grupo de servidores está previsto para acontecer até o dia 10 de novembro. Serão pagos, nesta data, servidores com rendimento líquido de até R$ 5 mil, o que representará 84% do funcionalismo (287.084 matrículas).
No caso dos professores, a quitação dos salários de até R$ 5 mil contempla 97,6% da categoria (159.520 matrículas). A quitação integral da folha de outubro deve acontecer até o dia 14 de novembro, conforme o ingresso de receita de impostos e transferências federais.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom Sefaz
Edição: Sílvia Lago/Secom


Governo RS anuncia ao Cpers/Sindicato que salário pode ser pago integralmente em dezembro

Labels:

O governo do Estado anunciou, na tarde desta segunda-feira (30), durante reunião na Casa Civil com a direção do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers/Sindicato), que os servidores estaduais podem voltar a receber os vencimentos em dia, a partir do salário de dezembro, dependendo do resultado bem-sucedido da operação da venda do excedente do controle acionário do Banrisul na Bolsa de Valores, no final deste mês, e da adesão do Rio Grande do Sul ao Regime de Recuperação Fiscal dos Estados do governo federal.
Esse foi o principal item do documento entregue pelos secretários da Casa Civil, Fábio Branco, e da Educação, Ronald Krummenauer, ao comando de greve do Cpers/Sindicato. “A se confirmarem essas condições, o governo do Estado assume o compromisso de fazer o pagamento integral da folha no último dia útil do mês, a partir de 30 de dezembro de 2017”, acentua o documento.
“Sempre dissemos que não tínhamos um plano B, que não poderíamos nos comprometer com o que não poderíamos cumprir. Isso segue valendo, mas estamos otimistas com o resultado da operação do Banrisul e, especialmente, quanto à adesão ao Plano de Recuperação Fiscal”, ressaltou Branco.
O documento contempla, ainda, o atendimento de reivindicações feitas pelo comando de greve do Cpers: “Como mais um gesto de conciliação para a retomada das aulas, o governo do Estado se compromete a retirar de tramitação a Proposta de Emenda Constitucional número 257/16, que propunha revogar o artigo 35 da Constituição Estadual. Embora essa proposta tenha justificativa na realidade financeira do Estado, o governo empenhará esforços para que não mais precise ser utilizada”.
O governo também voltou a se comprometer em não dispensar contratados temporários por fatos relacionados à greve deflagrada em 5 de setembro, ressaltando, no entanto, que todos os deveres profissionais devem ser observados. “Esse é um compromisso que o governo já havia assumido com a categoria e que é reforçado agora”, acrescentou Krummenauer.
“Portanto, em nome da sociedade, pedimos ainda que as aulas sejam retomadas e que continuemos com um canal permanente de diálogo para tratar de questões específicas. A Casa Civil e a Secretaria da Educação, por meio de seus secretários, ficam encarregadas de estabelecer uma metodologia de permanente interlocução e diálogo com o Cpers/Sindicato, sempre respeitado o interesse do aluno e o cumprimento do ano letivo”, encerra o documento.
“Estamos confiantes na retomada das aulas, para refazermos o calendário escolar de 2017, principalmente nas escolas que ficaram mais tempo paralisadas. Contamos também com o êxito dessa operação do Banrisul junto à Bolsa de Valores, ao final deste mês, para voltarmos a uma normalidade, não só do pagamento em dia dos professores, mas para todo o conjunto dos servidores do Executivo”, ponderou Krummenauer.

A reunião teve a participação do deputado estadual e líder do governo, Gabriel Souza, e da secretária adjunta da Educação, Iara Wortmann.
Texto: Luiz Aquino/Ascom SeducEdição: Sílvia Lago/Secom

Estado RS quita salários de 160 mil servidores nesta terça-feira

Labels:

O governo do Estado paga integralmente, nesta terça-feira (31), os salários de outubro para os servidores com rendimento líquido de até R$ 2 mil, o que contempla 47% do funcionalismo vinculado ao Executivo. Esse percentual representa 160.389 vínculos com o salário quitado no último dia útil do mês. Para liquidar a folha a este primeiro grupo de servidores, seguindo a orientação do governador José Ivo Sartori de pagar antes os que ganham menos, a Secretaria da Fazenda precisou dispor de R$ 228,45 milhões em caixa.
Os valores estarão disponíveis para saque na rede bancária logo cedo pela manhã. Também nesta terça-feira (31) será creditada a penúltima parcela (11ª etapa) do 13º salário de 2016 para todos os servidores (independente do vencimento líquido), o que representa outros R$ 102 milhões. Ao contemplar os salários de até R$ 2 mil líquidos, o Estado integraliza a folha para 56,6% do Magistério, que é a maior categoria do serviço público. Isso representa 93.549 professores com o rendimento quitado nesta terça-feira (31).

A folha líquida deste mês ficou em R$ 1,22 bilhão (sem considerar as consignações bancárias). A Secretaria da Fazenda prevê o pagamento integral de quem ganha até R$ 5 mil líquidos até o dia 10 de novembro, o que contemplará 84% do funcionalismo (287.084 matrículas). A quitação integral para todos servidores está prevista para ocorrer no máximo no dia 14 de novembro, de acordo com o comportamento da receita neste período. O Executivo compreende 342.742 vínculos entre ativos, inativos e pensionistas.
Saúde
Além dos valores necessários para iniciar o pagamento dos salários de setembro, o Tesouro do Estado realizou ainda nesta segunda-feira (30) o repasse de outros R$ 60 milhões para o custeio da saúde. Neste mês, para atender aos compromissos com hospitais e programas conveniados com as prefeituras, os pagamentos com recursos próprios chegaram a R$ 148 milhões.

Texto: Pepo Kerschner/ Ascom Sefaz
Edição: Léa Aragón/ Secom


Beatificação do padre João Schiavo atrai milhares de fiéis em Caxias do Sul

Labels:

Emoção e religiosidade marcaram a Santa Missa e o Rito de Beatificação do padre João Schiavo em Caxias do Sul, na manhã deste sábado (28). Milhares de fiéis vindos de várias cidades gaúchas, de outros estados e até do exterior acompanharam a cerimônia presidida pelo representante do Papa Francisco, o prefeito da Congregação das Causas dos Santos, cardeal Angelo Amato. O culto que declarou o padre beato aconteceu nos Pavilhões da Festa da Uva, e foi prestigiado pelo governador José Ivo Sartori e a secretária do Desenvolvimento Social, Trabalho, Justiça e Direitos Humanos, Maria Helena Sartori.
O evento religioso foi organizado pela Diocese de Caxias do Sul, Congregação dos Josefinos de Murialdo e a Congregação das Irmãs Murialdinas de São José, junto com a Associação do padre João Schiavo. O rito de beatificação teve início com o bispo diocesano de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, em nome de todos os bispos presentes, pedindo ao cardeal que Schiavo fosse inscrito como beato, e seguiu-se com uma apresentação do religioso.
O auge da celebração foi a leitura da Carta Apostólica em latim pelo Cardeal Amato, assinada pelo Papa Francisco, proclamando padre João Schiavo Bem-Aventurado. Depois houve o descerramento da imagem que retrata o novo beato, ao som do hino de louvor. O rito se encerrou com a procissão da Relíquia do Beato, exposta no altar onde foi incensada e venerada. A cerimônia contou com exibição da Orquestra da Universidade de Caxias do Sul e do Coral de Beatificação.

 "Além da religiosidade e da espiritualidade, independente da crença de cada um, esse é um momento muito importante para Fazenda Souza, para Caxias do Sul, para o Estado e para o Brasil. Momento de agradecimento, de gratidão, mas acima de tudo de saber que padre João Schiavo foi um formador, um educador dedicado às causas sociais", ressaltou Sartori.
Para o bispo de Caxias do Sul, Dom Alessandro Ruffinoni, é uma honra que Schiavo tenha trabalhado para a Diocese, ato que estimula, principalmente nos padres, o espírito de doação ao povo. "Ele atuou muito na educação dos pobres, principalmente crianças e adolescentes. Para nós, sua presença aqui é exemplo de sacerdote paciente, educador e que sabe acolher as pessoas", afirmou.
Grupos de várias cidades e países assistiram a cerimônia. Segundo os organizadores da Argentina e do Chile, onde há a presença dos Josefinos e Murialdinas, são cerca de 160 pessoas, 34 devotos do Equador e da Itália, mais um grupo de 31 pessoas, incluindo nove parentes do padre. Além da multidão de fiéis, contabilizam-se 180 sacerdotes, entre padres, bispos e arcebispos.
 O milagre
A beatificação do padre

João Schiavo ocorre após a Igreja reconhecer um milagre de outubro de 1997. O morador de Caxias do Sul, Juvelino Carra, foi desacreditado pelos médicos após uma trombose intestinal aguda. A esposa de Juvelino, ao saber que a cura seria impossível, fez orações ao padre João Schiavo para que o marido melhorasse. O paciente que estava internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) começou a apresentar melhoras e, em sete dias, teve alta hospitalar sem apresentar problemas ou sequelas.
Biografia
João Schiavo nasceu no dia 8 de julho de 1903 na Itália, em Sant'Urbano de Montecchio Maggiore. Em 10 de julho de 1927, com 24 anos, foi ordenado sacerdote da Congregação dos Josefinos de Murialdo. Chegou ao Brasil em 1931, marcando sua vida de fé e religiosidade na cidade de Caxias do Sul.
Ao longo de sua vida, desenvolveu intensa atividade vocacional e foi o primeiro mestre de noviços da missão Josefina no Brasil. Foi o idealizador e fundador do Seminário Josefino de Fazenda Souza, no interior caxiense, e criador da Escola Normal Rural Murialdo de Ana Rech, em parceria com o Estado.
Com sua devoção, foi educador e fez inúmeras obras que beneficiaram a comunidade da Serra gaúcha. Ele faleceu no dia 27 de janeiro de 1967, já com fama de santo. Desde então, sua sepultura, atualmente no interior de uma capela que leva o seu nome, em Fazenda Souza, é local de orações e peregrinações.
Beatos e santos do Brasil
No Rio Grande do Sul são beatos: padre Manuel Gomes Gonzales e coroinha Adílio Daronch (2007), Bárbara Maix (2010). E santos: São Roque Gonzales, Santo Afonso Rodrigues e São João de Castilhos (1988).
Com a beatificação do padre João Schiavo, o Brasil alcança o número de 52 beatos e 36 santos. O país tem ainda 12 veneráveis aguardando aprovação de um milagre para se tornarem beatos.
Missa
Uma missa de ação de graças será realizada neste domingo (29), às 10h, na capela padre João Schiavo, em Fazenda Souza.
Entre as lideranças eclesiais participaram o Superior Geral dos Josefinos, padre Mario Aldegani e a Superiora Geral das Irmãs Murialdinas de São José, Irmã Orsola Bertolotto.
Texto: Cassiane Osório, de Caxias do Sul
Edição: Gonçalo Valduga/Secom

[ENTREVISTA] "Estou pronto para governar o Paraná com seriedade, respeito e muito trabalho", diz Osmar Dias

Labels:

Em entrevista aos jornais da Associação dos Diários do Interior (ADI Paraná), o ex-senador Osmar Dias reafirma sua pré-candidatura ao governo do Paraná em 2018 e diz que a sua prioridade no momento é finalização do plano de governo que irá apresentar no próximo ano. “Irei apresentar um plano que obedeça as vocações regionais através de um zoneamento das necessidades e aptidões de cada região do Paraná”. Osmar também falou sobre o panorama político.

A entrevista completa pode ser conferida abaixo.

Por que o senhor resolveu voltar à política, depois de quase sete anos afastado, sem disputar eleições?

O.D - Eu fiquei 6, 7 anos afastado e pensei em voltar para dar a minha contribuição. Estou preparado, aliás, já estava preparado em 2006 e em 2010. A população fez outra escolha, eu aceitei e respeitei, mas continuei me preparando e trabalhando de forma séria. Quando convidado para a vice-presidência do Banco do Brasil fui exercer um cargo técnico e desempenhei fazendo bem feito, como sempre fiz em toda função que exerci. Não fui exercer um cargo político e sim um cargo técnico. Quando cheguei, o crédito para a agricultura brasileira no Banco do Brasil era de R$ 70 bilhões, quando saí deixei com R$ 180 bilhões para os agricultores brasileiros, com vários programas novos que estão permitindo que a agricultura e o agronegócio sejam o salvador da pátria neste momento. Se as pessoas de bem não se unirem neste momento, o país aí sim não terá jeito.

Qual a sua principal motivação para ser candidato ao governo?

O.D - É a vontade de querer implantar um modelo ousado de gestão para impulsionar a economia do Paraná e, consequentemente, criar milhares de novos postos de trabalho no campo e na cidade. Me preparei para ser governador e estou pronto para governar o Paraná com seriedade, respeito e muito trabalho. A população exige moralidade na administração do dinheiro público e clama por mudanças, mas sem aventuras.

Nossa prioridade absoluta é a finalização do plano de governo que iremos apresentar no próximo ano, obedecendo as vocações regionais através de um zoneamento das necessidades e aptidões de cada região.

O senhor fica no PDT ou pretender trocar de partido? Já está descartada a possibilidade de que o senhor integre o Podemos, do seu irmão Álvaro Dias?

O.D - Não descarto esta possibilidade, até porque estamos conversando a respeito dela. Porém não vejo possibilidades neste momento de fazer qualquer mudança de partido sem ter um cenário mais claro do que significará lá na frente o projeto do Podemos a nível nacional. Como o Álvaro disse, vamos aguardar as alianças no estado para definir nossos apoios. Vamos aguardar os projetos do Podemos para definirmos o nosso rumo.

Eu não cogito sair do PDT neste momento porque não vejo razão para isso. Estou no partido há 16 anos, sou presidente estadual e tenho muitos companheiros que me acompanham nessa jornada política. E creio que mais importante é construir um projeto de governo para o estado do Paraná do que pensarmos em mudanças partidárias, já que hoje todos os partidos são iguais, não há nenhum que possa dizer que está na vanguarda ou agradando a população.

Como fazer política num ambiente como este, de descrédito dos políticos?

O.D - Quando a população mistura todos os políticos e crê que nenhum presta, só beneficia aqueles que realmente não prestam, só ajuda os que não têm caráter, não têm moral, não têm ética. Com isso, só vão prosperar aqueles que têm um comportamento que tem levado a população a condenar todos os políticos.

Um dos méritos da Operação Lava Jato foi mostrar os dois lados da corrupção, um câncer que ataca da mesma forma quem dá e quem recebe o dinheiro. Não se pode dizer que o crime de corrupção seja mais grave para quem recebe o dinheiro do que para quem o dá. Acho que vai ser preciso separar o joio do trigo. A sociedade só vai melhorar quando tivermos uma classe política com ética e princípios que a gente recebeu em casa, os valores da família. Não dá pra continuar acreditando que a política é um lugar para quem não presta.

O senhor tem alguma preocupação que o fato de ter trabalhado no Banco do Brasil, no governo Dilma, possa ser explorado por seus adversários negativamente?

O.D - Poderia ter preocupação também se o governo fosse do Aécio Neves. O que me desabona ter ocupado um cargo técnico no governo Dilma? Eu ocupei um cargo no Banco do Brasil que é uma empresa que tem mais de 300 anos, respeitada, que tem uma governança séria e faz um trabalho excepcional, principalmente na área de agronegócio, a qual assumi e também a área de micro e pequenas empresas. Me orgulho de ter feito lá um trabalho que criou, por exemplo, um programa de armazenagem. Temos no país um déficit de 60 milhões de toneladas. Só com o programa que criei no BB, já cobrimos 20 milhões de toneladas de déficit.

Criei também o “Inovagro” que financia inovação tecnológica, o “ABC” que é uma agricultura de baixo carbono que pensa também no meio ambiente. Coisas que fiz quando fui secretário da agricultura há 30 anos no Paraná.

O fato de eu ter participado do governo Dilma não significa que eu mudei.  O presidente da Ocepar foi secretário de cooperativismo do Ministério da Agricultura no governo do Lula e não vi ele mudar o pensamento por causa disso. Eu não mudo minha forma de ser por ter ocupado um cargo no governo da Dilma.

Não são apenas os políticos do PT que estão envolvidos em casos de corrupção. Há denúncias envolvendo líderes do PMDB e do PSDB, entre outros. Aliás, o Senado Federal deixou de cassar o Aécio Neves depois de todas as provas que foram apresentadas.

Então, é preciso também a gente parar de pensar que honestidade depende do partido. Honestidade depende da pessoa, depende da criação e da formação. Eu sempre fui sério e sempre continuarei a ser sério, seja onde eu estiver. Não é porque ocupei um cargo no Banco do Brasil no governo Dilma que mudei minha forma de pensar, de agir e meus princípios.

O governo Temer anunciou a intenção de privatizar inúmeras estatais, entre as quais a Eletrobras. Como o senhor vê isso?

O.D - Isto é colocar o Brasil à venda. Você vender o setor elétrico, energético, principalmente porque nós sabemos que vêm aí os chineses com todo o dinheiro que têm para investir e comprar nosso setor energético, significa colocar em risco as futuras gerações.

Quando você tem empresas como Itaipu, Eletrobrás, que são controladas pelo poder público, sabemos que elas podem controlar e regular o preço de mercado. Claro que as empresas privadas devem investir no setor energético. Isso é importante para o país, mas não comprando empresas estatais, porque se nós perdermos o poder de controlar preço de mercado. Quem pagará é do mais pobre ao mais rico no país.

Quero lembrar que quando quiseram vender a Copel aqui no Paraná, eu fui para a rua para evitar.  O país vive uma derrocada, esta vergonha, e aí as pessoas não condenam que o governo está tentando vender o país para tapar os buracos e os rombos, e ao mesmo, tempo liberar recurso para comprar apoio político no Congresso.  Isso faz parte de um sistema político que não mais representa a população brasileira.

Eu creio que vender essas empresas de energia é, sem dúvida nenhuma, um grande risco às gerações futuras. Como é falar em vender o Banco do Brasil. O Banco do Brasil exerce um papel fundamental também no controle de juros do mercado, apoiando a agricultura com juros controlados.  Acho que isto é um crime contra o próprio país e contra as futuras gerações.

Na sua avaliação, qual o maior desafio para governar o estado?

O.D - O Paraná precisa retomar sua capacidade de investimento, especialmente para fazer obras de infraestrutura. O Paraná é a quinta economia do País, o sexto Estado em população, o terceiro maior gerador de empregos com carteira assinada e o maior produtor de grãos do país. Precisamos investir na industrialização e, especialmente, na agroindustrialização. Há descompasso entre o que é arrecadado no Estado e o retorno recebido em investimentos do governo federal. Precisamos de investimentos federais em logística, infraestrutura, ensino superior, habitação e em programas sociais.

Precisamos de programas para educação integral e para os jovens, especialmente nas médias e pequenas cidades, para que crianças e jovens ocupem seu tempo em atividades esportivas, de lazer, culturais. Vou ouvir as demandas regiões, as reivindicações de entidades como a Fiep, Faep - que representam o setor produtivo e também os trabalhadores - todos os que estiverem interessados em contribuir com ideias para o plano de governo.

O pedágio no Paraná é o mais caro do Brasil e os atuais contratos vencem em 2021. Caberá ao próximo governador dar uma solução para o tema. O que o senhor pensa sobre o assunto?

O.D - Da minha parte, o que proponho é uma nova licitação com novo modelo de pedágio. Há quem diga que não há possibilidade de prorrogação dos contratos de pedágio, que esse é um assunto ultrapassado. Isso não é verdade, tanto que estava em discussão e continua em discussão entre várias entidades representativas e no próprio Governo do Estado a possibilidade de renovar as concessões que estão aí.

E renovar as concessões que estão aí, significa manter este preço até aumentar, pois nunca vi contrato abaixar preço. Então, se renovar os contratos de pedágio, continuaremos a pagar este absurdo de preço que é o mais caro do Brasil. Aí dizem que isto é discurso político. Não, não estou falando que abaixarei o pedágio na marra. Estou dizendo que tem que ser feita uma nova licitação, com novo modelo de pedágio e com contrato transparente para que a população possa conhecer as obras que terão que ser feitas em cada rodovia, se teremos viadutos, se teremos duplicações, se teremos pontes. Tudo isto tem que estar no contrato esclarecido para que a população entenda o que está pagando.

Hoje nós pagamos sem saber o que estamos pagando, porque muitas das duplicações que eram previstas no contrato, nós nem sabemos quais eram. Aí não são feitas e a população continua pagando. Uma das concessionárias faturou R$ 860 milhões no ano de 2016 e teve um lucro de R$ 250 milhões, mais de 30%.

Eu pergunto: qual é o negócio hoje no Brasil que dá 30% de lucro? De rentabilidade líquida? Só o pedágio. Então está errado. Tem que haver uma decisão que seja clara neste sentido em se fazer uma nova licitação com um novo modelo de pedágio. Esta é a decisão.

Quais as possibilidades de alianças, com que partidos o senhor já conversou? 

O.D - Quero deixar claro que não estou discutindo aliança neste momento. Aliança política se faz em cima de um projeto. Nós estamos elaborando um projeto e vamos discutir as alianças no ano que vem. Mas uma coisa, eu afirmo: só aceitarei em nossa aliança política com partidos que pensem assim como eu. Política moderna tem que ser aquela que eu sempre fiz: com seriedade, respeito à população, e com eficiência do Estado que hoje está precaríssima. Neste momento, as alianças partidárias têm um papel secundário e a legislação eleitoral tem que ser respeitada.



Osmar Dias
Assessoria de Imprensa

 
F371235113DFD6DAD8D285E7F677C176