Foram presos hoje pela Polícia Civil do Distrito Federal a advogada Adriana Villela e mais quatro pessoas suspeitas de obstruir as investigações para esclarecer o assassinato do ex-ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) José Guilherme Villela.
Por ordem judicial, foram presos também o ex-agente da Polícia Civil José Augusto Alves, suspeito de ter colaborado com uma farsa que levou à prisão de falsos autores do crime; a faxineira do casal, Guiomar dos Santos; a vidente Rosa Maria Jaques e seu marido, João Torquato Jaques. Rosa Maria e João foram presos no Rio Grande do Sul, onde moram, e trazidos para Brasília.
Adriana é filha mais velha de Villela e, com a prisão, passa a ser também suspeita de ser mandante do crime. Ela e o irmão, Augusto Villela, são os herdeiros da fortuna em imóveis, ações e investimentos do pai. Advogado do ex-presidente Fernando Collor no processo de impeachment, em 2001, e um dos constitucionalistas mais requisitados do País, Villela foi morto a facadas em 28 de agosto de 2009, junto com a mulher, Maria Carvalho, e a empregada, Francisca Nascimento. Eles receberam 73 facadas dentro do apartamento em que moravam, num bairro nobre de Brasília, e seus corpos só foram encontrados três dias depois.
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