O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse no início
da noite desta segunda-feira que o acordo de delação premiada firmado pelo
Ministério Público Federal com a JBS pode ser anulado caso sejam
comprovadas irregularidades por parte dos executivos do grupo empresarial, como
omissões no processo de colaboração.
Investigadores obtiveram na semana passada áudios nos quais o
dono da empresa, Joesley Batista, conversa com Ricardo Saud, diretor
institucional. Saud disse no diálogo que o procurador Marcelo Miller, que
atuou por três anos no gabinete de Janot, estava “afinado” com eles e que
estaria encaminhando o acordo de colaboração premiada que viria a ser
fechado. O diálogo ocorreu, provavelmente, no dia 17 de março, dez dias depois
da conversa gravada por Joesley com o presidente da República, Michel Temer
e dez dias antes de o acordo de delação ser efetivamente fechado. (Via VEJA.com)
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