A eminente falta de aeronautas foi um dos temas do encontro entre o deputado federal Wilson Picler, presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Soberania Nacional, e do comandante Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Juniti Saito, do Comando Maior da Aeronáutica Brasileira. O parlamentar demonstrou preocupação quanto à possibilidade de um novo apagão aéreo por perda de profissionais capacitados para empresas internacionais.
“Eles [comandantes e instrutores de vôos] saem das Forças Armadas devidamente preparados e despertam o interesse das companhias aéreas estrangeiras que oferecem condições melhores de trabalho do que as encontradas no Brasil”, argumenta o parlamentar.
O presidente do Aeroclube de Curitiba, Mário Teto, completa: “leva-se muito tempo para preparar um piloto e deixá-lo em condições de trabalhar normalmente. Os recém saídos do serviço militar estão altamente preparados para voar e por isso acabam propostas para trabalhar fora do país”.
O presidente Mário Teto menciona que o risco de falta de pilotos no mercado poderia provocar um novo apagão aéreo. Segundo ele, “algumas exigências burocráticas da ANAC e da Infraero precisam ser mais flexíveis”.
O Brigadeiro Juniti Saito reconheceu a dificuldade do setor e argumentou que é preciso buscar alternativas para a formação dos profissionais.
O deputado federal Wilson Picler reforçou que é preciso provocar instituições de ensino para ampliar o curso de Ciências Aeronáuticas para graduação de bacharel em Ciências Aeronáuticas, com habilitação em Piloto Comercial. Esta mudança poderá atender com maior brevidade a demanda do mercado.
"Uma possível pane somente se dará, caso não sejam atendidos todos os alertas que estão sendo feitos pelo segmento ou mesmo pela mídia”, assegurou o deputado Picler, que é aluno do curso de aviação do aeroporto de Curitiba.
Legenda: Wilson Picler, deputado federal, ao lado do comandante Tenente-Brigadeiro-do-Ar, Juniti Saito, do Comando Maior da Aeronáutica Brasileira.
Assessoria de Comunicação
Alline Menegueti
Paulo Ottaran
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