O deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) defendeu nesta segunda-feira (15) a aprovação, pelo Congresso Nacional, da Contribuição Social para a Saúde (CSS). Rosinha propõe que, ao aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que trata do financiamento do SUS (Sistema Único de Saúde), o Congresso defina um percentual de contribuição sobre as movimentações financeiras da ordem de 0,3%, e não de apenas 0,1%, como consta do destaque a ser votado.
"A CSS seria cobrada apenas das movimentações bancárias superiores a R$ 3.500 por mês, e sua arrecadação, depositada diretamente no Fundo Nacional de Saúde", defende o parlamentar petista. "Essa faixa de isenção excluiria a maioria dos brasileiros da cobrança”, comenta.
De acordo com a proposta, um correntista que movimente R$ 5 mil por mês pagaria a alíquota de 0,3% sobre os R$ 1.500 que excedem a faixa de isenção, o que resultaria numa contribuição de apenas R$ 4,50.
Do total arrecadado, Dr. Rosinha defende que 20% dos recursos sejam transferidos para os Estados, e 30%, para os municípios. "As prefeituras têm hoje uma carga maior de responsabilidade em relação ao SUS do que os governos estaduais”, diz.
"Demonizar a CPMF"
Médico pediatra e militante da área de saúde pública, o deputado também critica a cobertura feita pela mídia acerca do assunto. "A velha mídia repete o que já fez no final de 2007, quando, aliada à oposição, a uma elite empresarial e a sonegadores de impostos, agiu para demonizar a CPMF. Com isso, ajudou a retirar 40 bilhões de reais por ano do governo Lula, mais da metade destinada à saúde."
Com uma alíquota de 0,38%, a antiga CPMF destinava 51% de seus recursos ao Ministério da Saúde. Outros 25%, à Previdência, para o pagamento da aposentadoria dos trabalhadores rurais e os 24% restantes eram reservados para o fundo de combate à miséria, gerenciado pelo Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família. A CSS seria uma contribuição destinada exclusivamente para a saúde.
Entre os aspectos positivos da CSS, além do seu caráter de distribuição de renda, Rosinha cita o combate à sonegação e à lavagem de dinheiro, aliado à facilidade de recolhimento e de fiscalização.Banda B
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