Crônica: Mulher invisível, cavalo escravo‏

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Cavalo magro, parado na avenida, descansa. Cor cinza. Cor que sofre. Animal sofredor. Suas costelas saltam, parecem machucar a sua pele grossa e com pelos escasseando. Mas, na verdade, não são as costelas que saltam. É a pele que se aproxima cada vez mais do osso graças à ausência de gordura. Cavalo sofredor.

O peso do mundo em suas costas realmente parece muito pesado. O cavalo leva uma carrocinha de madeira podre quase se desmanchando, além da carga de papelão e outros produtos recicláveis. E tem também o seu dono, o dono do seu futuro, o dono do seu destino, a pessoa que um dia comprou ou encontrou um cavalo por aí, pagou ou não por ele e hoje o utiliza para o trabalho. Cavalo sofredor, cavalo escravo.

*Termine de ler a crônica "Mulher invisível, cavalo escravo" no blog!

Wilame Prado - www.odiario.com/blogs/wilameprado

Tel: 44-9987-6253.

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