O que escrever de um rapaz que tem a coragem de efetuar mais de 60 disparos dentro de um colégio, matando doze crianças e ferindo outras tantas? Números, em determinados momentos, não servem para nada. São tão frios. Larissa Santos Atanásio, que tinha 13 anos, no mundo dos numerais, é uma das doze vítimas fatais do sociopata Wellington Menezes de Oliveira. Covardemente, esse rapaz, que teve frieza suficiente para mirar a sua arma na cabeça de meninas, suicidou-se (pelo menos é o que diz a polícia envolvida no caso) aos 23 anos. Sim, números, novamente. Para encerrar o papo de números, quero apenas salientar que ele viveu 10 anos a mais do que Larissa. Covardia.
Reportagens pipocam a todo momento na televisão, nos sites e nos jornais impressos. A indicação da pauta é entrevistar psicólogos, sociólogos, historiadores, filósofos, enfim, intelectuais que estudam e observam o comportamento humano. Além disso, perspicazes jornalistas conseguiram encontrar “colegas” de classe de Wellington. E afirmam: ele sofreu bullying. Isso, porém, inocenta o matador de “brasileirinhos e brasileirinhas”, assim como a presidente Dilma Rousseff os chamou enquanto deixava escorrer lágrimas em uma homenagem feita momentos depois dos assassinatos no colégio em Realengo?
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