Faz quase dois anos que ninguém anda no pedalinho da lagoa, vê mais de perto a vegetação nativa do interior e tampouco estende um imenso lençol na grama para ficar observando aves no chão, na água ou no ar. Faz quase dois anos que um dos maiores e mais importantes cartões postais de Maringá está fechado para visitação. Dois anos praticamente inteiros que milhares de pessoas apenas vivem a rodear pelo lado de fora do Parque do Ingá.
Nem mesmo o rei leão suportou a solidão a dois juntamente com sua companheira leoa e quase sem ninguém para ostentar a sua imponência felina ou a sua sonolência diária em meio a fechos de raios solares. Quando me aliei ao batalhão de pessoas que insiste em ficar rodeando do lado de fora do Parque do Ingá, vez ou outra ouvia o rugido do leão – talvez uma forma emergencial de gritar para Maringá que ainda havia vida dentro do parque ou simplesmente apenas mais uma conversa fiada com a leoa.
*Termine de ler a crônica "O rei morto do parque assombrado" no blog.
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