Nova ponte do Caverá em Alegrete vai facilitar escoamento da produção agropecuária

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Uma das vias mais importantes para o escoamento da safra, a VRS-806, em Alegrete, na Fronteira Oeste, terá, em breve, uma ponte projetada para suportar a circulação de veículos pesados. A nova estrutura sobre o Arroio Caverá está sendo construída pelo Estado, via Secretaria dos Transportes e Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), e anima os produtores rurais que dependem da travessia para chegar à cidade com mais rapidez e menos custos.
A obra consiste numa ponte mista - composta por plataforma de concreto e vigas metálicas - com 133 metros de extensão e trânsito em duas vias. O Daer já concluiu as fundações, os pilares e as vigas, assim como a concretagem dos vãos e parte dos aterros das cabeceiras. As próximas etapas são a concretagem dos guarda-rodas (barreiras instaladas para proteger o passeio para pedestres) e a ligação da ponte aos aterros. "Daremos capacidade de tráfego de até 57 toneladas, permitindo a passagem de todos os tipos de veículos, incluindo caminhões do tipo bi-trem", ressalta o secretário Pedro Westphalen. "Este belo trabalho realizado pelo Daer é uma conquista da comunidade, está dentro das diretrizes do governador Sartori, que buscam diversificar e fortalecer a economia regional e estadual", afirma o secretário.

A nova ponte vai substituir a já existente no quilômetro 1,3 da VRS-806, que tem capacidade apenas para veículos com peso bruto inferior a duas toneladas. Hoje, os caminhões precisam passar por um desvio construído paralelamente à estrutura antiga. No entanto, as constantes cheias do Arroio Caverá deixam a via submersa, fazendo com que os veículos pesados tenham que procurar estradas alternativas para transitar entre a cidade e o interior.

O diretor-secretário da Associação dos Arrozeiros de Alegrete, Jorge Almeida, afirma que a obra atende à necessidade de centenas de famílias de produtores. “A localidade do Caverá é a mais populosa do município e marcada pela agricultura e pecuária em pequena propriedade”, enfatiza. “Toda a safra passa por essa ponte, pois geralmente tem como destino uma cooperativa de grãos que fica na cidade.”

A obra também deve favorecer o escoamento da produção de outros municípios. O pecuarista Gilberto Pileco, que cria 600 cabeças de gado numa propriedade próxima ao Rio Ibirapuitã, em Rosário do Sul, já projeta economia no frete para levar animais até Alegrete. “Quando o desvio da ponte antiga fica alagado, tenho que pegar um caminho que aumenta em 40 quilômetros o meu trajeto e em 25% os meus gastos”, detalha. “Muita gente transporta arroz e leite pelo Caverá e há um polo no cultivo de trigo e soja se formando na região. Por esse motivo, não podemos mais abrir mão dessa ponte nova.”

Até agora, já foram investidos cerca de R$ 3 milhões na obra. Para o diretor-geral do Daer, Rogério Uberti, a construção da nova ponte é resultado de uma mudança de postura da autarquia, com foco no planejamento das ações. “Temos um trabalho importante desenvolvido por nossa Superintendência de Obras de Arte Especiais, para diagnosticar todas as pontes e viadutos que integram a nossa malha rodoviária”, destaca. “A partir disso, podemos definir onde o departamento deve concentrar esforços e investimentos para atender à população de forma mais ágil e efetiva.”fonte



Texto: Julio Cunha Neto/ Ascom Daer
Edição: Léa Aragón/ Secom

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