O Ministério da Saúde prepara um documento em que estimula portadores do vírus HIV interessados em ter filhos a fazer sexo desprotegido, em datas e condições clínicas específicas.
O documento define estratégias de redução de risco de transmissão do vírus.
— Em 2008, quase 3.000 mulheres soropositivas engravidaram e a maioria estava em tratamento com antirretroviral. Elas poderiam ter sido orientadas a se expor apenas no período fértil — diz Andrea da Silveira Rossi, consultora técnica do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do ministério.
Segundo Rossi, se o casal planejar a gravidez na melhor fase clínica do tratamento da Aids, os riscos de transmissão do vírus são menores. Isso inclui estar com a carga viral indetectável e o CD4 (células de defesa) elevado, não ter outras doenças crônicas associadas, não ter infecções do trato genital (como outras doenças sexualmente transmissíveis) e planejar a relação para a data exata do período fértil. A estratégia não elimina o risco de transmissão do vírus, mas o reduz muito, segundo Rossi.
Após a relação desprotegida, o documento recomenda que o parceiro sem HIV tome os antirretrovirais como prevenção. O protocolo dirá também que, se a mulher for soropositiva, ela deverá continuar tomando o antirretroviral durante a gestação, e o bebê também tomará a droga no primeiro mês de vida. A criança não poderá ser amamentada.
As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
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