Entre “Chefes”, “Líderes” e Liderados na Política Sarandiense?

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Ser “líder” não é para qualquer um, é preciso muito empenho, coragem, valores ou uma conjugação de diversas virtudes estruturadoras do caráter aos seus pretensos candidatos.

No entanto, ao sensato “Chefe”, é indispensável desenvolver profunda serenidade e autocontrole em relação aos apelos vaidosos da natureza humana, entre outros fatores negativistas de ordem moral e ética comuns no ser político e social em si.

Neste contexto, existem diversas diferenças entre os termos “Líder” e “Chefe”, porém pouco compreendida dentro dessa dinâmica suja encenada em nosso palco político sarandiense.

É sabido que os Chefes são comandantes e os Líderes são treinadores; O Chefe administra, o Líder inova; Os Chefes são obedientes, os Líderes contestadores; O Chefe pergunta "como?" e "quando?", O líder pergunta "o quê" e "por quê?".

Todavia, nesta breve analogia, evidencia-se uma gama de contrastes entre o ser “chefe” e o ser “líder”. Porém, Eloy Ânhelo acrescenta a faltosa “liderança moral” em nossa cidade, cujo objetivo é dar poderes aos outros para que contribuam com a sociedade, em lugar de concentrar poderes sobre os outros. 

Sendo assim, a principal característica de um líder moral deve ser o espírito de utilidade: "...aquele que é mais útil à comunidade" em vez de "...aquele que mais domina a sociedade". 

Formas egocêntricas de liderança, infelizmente, têm dominado não só as páginas da história sarandiense, mas tendem a prevalecer nas relações de poder nacional e mundial, também. 

Infelizmente, modelos autocráticos, paternalistas, totalitários, manipuladores e "sabe-tudo" de liderança enfraquecem os grupos que alegam servir. Tais formas de liderança concentram o poder de decisão nas mãos de uns poucos de tal maneira que os outros os sirvam. 

Claro que gostaríamos que todo “líder” e “chefe” acompanhasse seus liderados ou comandados em termos de vida, caráter, integridade, etc. porque se uma população vai bem, seus líderes vão bem, também.

Entretanto, isso não é a realidade atual porque, “...quando o púlpito é fraco, o povo adoece...” (Malaquias 2.1). Assim era o que estava acontecendo nos dias de Malaquias. E em nossos dias como está a relação entre chefes, líderes e liderados?

Portanto, o valor está nas pessoas e não nos cargos outrora ocupado, pois um é complemento do outro, mas não se deve haver domínio de apenas um deles, mas uma espécie de sintonia fina dos objetivos compartilhados pelos seus gestores, onde o ser humano “deveria” ser o “centro” da prosperidade e não, apenas, como ferramenta descartável de um processo produtivo falido.

Enfim, é bem aquilo transcrito pela escala de valores do “Líder ou Chefe Cristão”, cujo objetivo é “...Servir a Cristo e Seu Reino, como embaixadores” (Mt 6.33); tendo como prioridade “...vidas e almas” (Mt 28.18-20) exercida pelo método “...Missionário, através do Corpo de Cristo (a Igreja)” (Mt 16.18-19) onde o menor servo é “...cada um de nós” ( Lc 9.46-48).

Por

Dr. Allan Marcio

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