A Coreia do Sul responderá militarmente e de forma imediata no caso de uma nova agressão da Coreia do Norte, que deverá 'pagar um preço' pelo afundamento da corveta sul-coreana "Cheonan" em março passado, afirmou nesta segunda-feira, em um duro discurso, o presidente sul-coreano Lee Myung-Bak.
— Se nossas águas territoriais, nosso espaço aéreo e nosso solo forem violados, utilizaremos imediatamente nosso direito à autodefesa — advertiu Lee Myung-Bak, em um discurso transmitido pela televisão. Seul pedirá ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que adote sanções contra Pyongyang pelo ataque contra a corveta, torpedeada por um submarino norte-coreano, afirmou ainda. Além disso, a Coreia do Sul também suspenderá totalmente suas relações comerciais com a Coreia do Norte, advertiu Myung-Bak. Em sua mensagem em cadeia nacional, Lee anunciou ainda que Seul impedirá o tráfego de navios norte-coreanos pelas rotas marítimas do Sul. O presidente sul-coreano enfatizou que não aceitará mais provocações.
— As coisas mudaram. A Coreia do Norte vai pagar um preço à altura de suas provocações — afirmou Lee. Em Washington, o presidente Barack Obama ordenou a revisão da política de Washington em relação à Coreia do Norte e aprovou a ideia de aplicar sanções para apoiar seu aliado Coreia do Sul ante qualquer agressão de Pyongyang, indicou a Casa Branca.
— Esta revisão visa a assegurar que tomemos as medidas apropriadas e identifiquemos zonas onde seja necessário realizar ajustes", afirmou o secretário de imprensa da Casa Branca, Robert Gibbs, em um comunicado por escrito. Entre essas medidas, a Casa Branca considera apropriada a aplicação de sanções a Pyongyang. Na sexta-feira passada, o ministro sul-coreano da Defesa, Kim Tae-Young, afirmou que Seul fará Pyongyang "pagar" pelo ataque à corveta. Uma investigação internacional sobre o naufrágio da "Chenoan" revelou que o navio foi torpedeado por um submarino norte-coreano.
A corveta de 1.200 toneladas explodiu e naufragou em 26 de março passado, matando 46 marinheiros, quando se deslocava na zona da ilha de Baengnyeong, no Mar Amarelo, na fronteira marítima com a Coreia do Norte. Pyongyang negou as acusações e afirmou que Seul fabricado provas de seu envolvimento no caso. Além disso, afirmou que os dois países estão 'perto de uma guerra'.
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