Álvaro Dias quer MP no caso dossiê

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Diante de reportagem da edição de 7 de junho da Revista Veja em que o delegado federal aposentado Onésimo Sousa afirma ter recebido proposta no valor de R$ 1,6 milhão para grampear o telefone do ex-governador e atual pré-candidato à Presidência da República José Serra, com a finalidade de utilizar o material para prejudicá-lo na campanha eleitoral, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) pediu que o governo promova a responsabilidade civil e criminal dos responsáveis.
De acordo com a reportagem, o pedido teria partido da equipe do comitê de campanha do PT à Presidência da República, tendo à frente os jornalistas Luiz Lanzetta, supostamente representante do ex-prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, e Amauri Ribeiro, e o empresário Benedito de Oliveira, com vínculos com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

- Se a democracia proporciona a liberdade de poder denunciar e exigir a responsabilização civil, é antidemocrático esconder-se nos bastidores dela para lançar aqui e acolá dossiês que pretendem comprometer a honra e a dignidade da pessoa. José Serra não tem nada a temer. A sua história é conhecida por tantos brasileiros. Ele já se apresentou em tantos pleitos eleitorais. Estamos aqui para condenar a prática por criminosos que devem ser responsabilizados - disse o parlamentar, ao anunciar que o seu partido tomará as providências judiciais cabíveis no caso.
O parlamentar leu trecho da reportagem de Veja em que o delegado Onésimo confirma que ao pedirem para investigar "tudo o que for falado", com o objetivo de "usar na campanha e não apenas para se informar", teria ficado clara a intenção dos petistas de fazerem uso de informações obtidas nos grampos telefônicos do candidato José Serra contra ele mesmo.
Alvaro Dias mencionou a oferta de R$ 1,6 milhão que o delegado teria recebido para elaborar o suposto dossiê e o alerta que fez, ao recusar, de que tais ações poderiam implicar em novo "escândalo dos aloprados". O parlamentar referia-se ao escândalo ocorrido durante a campanha eleitoral de 2006, em que membros do PT foram flagrados negociando a venda de um dossiê contra o então candidato a governador de São Paulo, José Serra. O parlamentar recordou que o inquérito da Polícia Federal foi interrompido e, embora retomado, até agora não foi concluído.

Destak News

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