O Ministério Público do Paraná (MP) investiga suposto desvio de diárias de viagens na Secretaria de Estado da Educação (Seed). A suposta máfia simulava viagens que não existiam, emitiam cartões corporativos fantasmas e tomavam esses cartões emprestados dos funcionários, que eram utilizados como laranjas.
O MP tem focado as investigações na Superintendência de Desenvolvimento Educacional (Sude), a antiga Fundação Educacional do Paraná (Fundepar). Segundo investigações preliminares o desvio de recursos pode chegar a R$ 3 milhões.
O atual superintendente da Sude, Carlos Alberto Rodrigues Alves, diz que as investigações correm em segredo de Justiça, portanto, os nomes dos suspeitos não podem ser revelados. De acordo com ele, a evidência do desvio de dinheiro na Superintendência é forte.
Rodrigues Alves comenta que as investigações apontam a existência de uma máfia que se apropriava de verbas públicas e depositava em contas de pessoas que eram utilizadas como laranjas. "Algumas pessoas nem possuíam os cartões corporativos e tinham seus nomes citados, outras até foram coagidas a emprestarem seus cartões para o esquema de desvio", ressalta.
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