A crescente perda de popularidade dos políticos brasileiros – por conta dos freqüentes escândalos de corrupção – não reduziu a vontade dos “herdeiros” de famílias tradicionais da política paranaense a concorrer a cargos públicos. Levantamento feito pela reportagem do Jornal do Estado mostra que um bom número de filhos, descendentes e parentes de políticos já conhecidos vão tentar a sorte nas urnas de outubro próximo.
Desde o fim da ditadura e redemocratização nos anos 1980, é comum ver os mesmos sobrenomes ocupando cargos de destaque na política paranaense. A considerar os pré-candidatos a cadeiras na Assembléia e Câmara Federal na disputa deste ano, pouca coisa deve mudar.
Talvez um dos melhores exemplos de política “caseira” no Estado seja a família Barros de Maringá. Para ter chapa completa nas eleições 2010, os parentes do deputado federal Ricardo Barros (PP) só precisariam ter um candidato a vice-governador. O próprio Ricardo se lançou candidato ao Senado. Sua esposa, a deputada estadual Cida Borghetti (PP) deve arriscar um salto da Assembléia para a Câmara Federal. O irmão de Cida e cunhado de Barros, vereador de Curitiba, Juliano Borghetti (PP) planeja disputar cadeira de deputado estadual. E, finalmente, outro irmão de Cida e Juliano, José Roberto (PSL) trabalha para viabilizar candidatura a governador.
anN
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