No ano passado, aproximadamente 67 mil pessoas foram internadas no Paraná com doenças do sistema respiratório. Os meses que têm maior incidência são junho, julho e agosto
Com a proximidade do inverno, as pessoas tendem a ficar mais suscetíveis a doenças respiratórias. Casos suspeitos de Gripe A (Influenza H1N1) continuam sendo registrados.
“Precisamos manter todos os cuidados, principalmente, com a Nova Gripe. Lavar bem as mãos, cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir e espirrar. Não compartilhar objetos de uso pessoal. Estes são algumas das formas de prevenção. Embora tenhamos a vacina, estes hábitos devem fazer parte do nosso cotidiano”, explica o secretário de Saúde, João Márcio Sanches.
De acordo com João Márcio, o tratamento recomendado para a maioria das doenças de inverno é repouso, hidratação e medicamentos que auxiliam a amenizar os sintomas como, por exemplo, analgésicos e antitérmicos. “É importante salientar que as pessoas não devem se automedicar. Medicamentos ingeridos sem prescrição médica podem mascarar os sintomas e agravar o quadro clínico”, explica.
Cuidados como manter uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras, bem como manter sempre a hidratação são medidas que podem evitar as doenças ou até mesmo o agravamento delas. Para os bebês, a amamentação é indispensável, pois tem papel fundamental na proteção da criança. “O bebê que recebe somente o leite materno até os seis meses de vida tem menos chance de adoecer”, finalizou João Márcio.
De acordo com João Márcio, o tratamento recomendado para a maioria das doenças de inverno é repouso, hidratação e medicamentos que auxiliam a amenizar os sintomas como, por exemplo, analgésicos e antitérmicos. “É importante salientar que as pessoas não devem se automedicar. Medicamentos ingeridos sem prescrição médica podem mascarar os sintomas e agravar o quadro clínico”, explica.
Cuidados como manter uma alimentação saudável, rica em frutas, legumes e verduras, bem como manter sempre a hidratação são medidas que podem evitar as doenças ou até mesmo o agravamento delas. Para os bebês, a amamentação é indispensável, pois tem papel fundamental na proteção da criança. “O bebê que recebe somente o leite materno até os seis meses de vida tem menos chance de adoecer”, finalizou João Márcio.
Perguntas e respostas da Nova Gripe:
1 - Quando a pessoa deve procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, falta de ar, cansaço e dores nas costas, procure um médico ou um serviço de saúde.
2 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados para um hospital.
3 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. A orientação é, ao ter algums destes sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe.
4 - Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
5- Quanto tempo dura vivo o vírus H1N1 numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 8 horas.
6- O álcool em gel é eficaz para a limpeza das mãos?
Sim. Torna o vírus inativo e o mata, desde que haja uma higiene prévia das mãos e do ambiente.
7- Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 2 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.
8- Quando há a indicação de uso do medicamento?
Pelos protocolos clínicos do Ministério da Saúde, grupos de risco e pacientes com quadro grave da doença é que devem fazer a utilização do medicamento. Ela deve ser controlada, pois o seu uso indiscriminado pode gerar uma resistência do vírus, fazendo com o que o remédio não tenha mais efeito no combate ao vírus como já ocorre em alguns países.
9- O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia viral ou doenças pré-existentes.
10 – Estar vacinado contra a influenza sazonal protege também contra o H1N1?
Não. Uma vacina específica para a nova gripe está sendo produzida, contudo ainda não há data para que ela seja comercializada.
11 - Qual é a população que apresenta maior risco de contaminação?
Como não há carga genética de defesa por se tratar de um vírus novo, ninguém está imune. Porém há maior incidência em pessoas com idade entre 20 e 50 anos.
12- A pessoa com gripe pode fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não se locomove sozinho, porém deve-se tomar alguns cuidados como não espirrar ou tossir próximo as pessoas.
13- Quem já foi contaminado por este vírus, fica imune?
Sim.
14- Como acontece a contaminação?
Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Por isso é recomendada a higiene das mãos constantemente.
15- Existe algum risco em comer carne de porco?
Não há risco de contágio.
16- É indicado tomar antivirais antes dos sintomas aparecerem?
Não. Além de não servir para prevenir a doença, situações como esta só favorecem uma evolução do vírus, que pode criar resistência ao medicamento.
17- Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.
18 - Como é realizada a distribuição do medicamento?
A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. A distribuição para os pacientes e dá por meio de um protocolo que traz as orientações para quando há ou não indicação do uso do medicamento.
19 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já registrado em outros países.
20 - Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza necessitam de avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.
21 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir (Medicamento contra a nova gripe) ?
Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.
1 - Quando a pessoa deve procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações, falta de ar, cansaço e dores nas costas, procure um médico ou um serviço de saúde.
2 - O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados para um hospital.
3 - Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. A orientação é, ao ter algums destes sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe.
4 - Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.
5- Quanto tempo dura vivo o vírus H1N1 numa maçaneta ou superfície lisa?
Até 8 horas.
6- O álcool em gel é eficaz para a limpeza das mãos?
Sim. Torna o vírus inativo e o mata, desde que haja uma higiene prévia das mãos e do ambiente.
7- Qual é o período de incubação do vírus?
Em média de 2 a 7 dias e os sintomas aparecem quase que imediatamente.
8- Quando há a indicação de uso do medicamento?
Pelos protocolos clínicos do Ministério da Saúde, grupos de risco e pacientes com quadro grave da doença é que devem fazer a utilização do medicamento. Ela deve ser controlada, pois o seu uso indiscriminado pode gerar uma resistência do vírus, fazendo com o que o remédio não tenha mais efeito no combate ao vírus como já ocorre em alguns países.
9- O vírus é mortal?
Não, o que ocasiona a morte é a complicação da doença causada pelo vírus, que é a pneumonia viral ou doenças pré-existentes.
10 – Estar vacinado contra a influenza sazonal protege também contra o H1N1?
Não. Uma vacina específica para a nova gripe está sendo produzida, contudo ainda não há data para que ela seja comercializada.
11 - Qual é a população que apresenta maior risco de contaminação?
Como não há carga genética de defesa por se tratar de um vírus novo, ninguém está imune. Porém há maior incidência em pessoas com idade entre 20 e 50 anos.
12- A pessoa com gripe pode fazer exercício ao ar livre?
Sim, o vírus não se locomove sozinho, porém deve-se tomar alguns cuidados como não espirrar ou tossir próximo as pessoas.
13- Quem já foi contaminado por este vírus, fica imune?
Sim.
14- Como acontece a contaminação?
Quando uma pessoa espirra ou tosse, o vírus pode ficar nas superfícies lisas como maçanetas, dinheiro, papel, documentos, sempre que houver umidade. Por isso é recomendada a higiene das mãos constantemente.
15- Existe algum risco em comer carne de porco?
Não há risco de contágio.
16- É indicado tomar antivirais antes dos sintomas aparecerem?
Não. Além de não servir para prevenir a doença, situações como esta só favorecem uma evolução do vírus, que pode criar resistência ao medicamento.
17- Qual é a previsão de produção da vacina contra a influenza A (H1N1) no Brasil?
O Instituto Butantan, ligado à Secretaria de Saúde do Governo do Estado de São Paulo, é responsável no Brasil por desenvolver as vacinas contra a gripe comum (sazonal) e estará à frente também do desenvolvimento da gripe contra a influenza A (H1N1). A vacina a ser produzida no Brasil estará disponível no próximo ano. Além de desenvolver a vacina, o MS avaliará, junto ao Butantan, a necessidade de comprar vacinas prontas de outros fabricantes.
18 - Como é realizada a distribuição do medicamento?
A distribuição dos medicamentos é centralizada. O Ministério da Saúde envia os remédios aos estados, respondendo às solicitações das Secretarias Estaduais de Saúde. A distribuição para os pacientes e dá por meio de um protocolo que traz as orientações para quando há ou não indicação do uso do medicamento.
19 - Quais os critérios de utilização para do medicamento fosfato de oseltamivir?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o fosfato de oseltamivir. Os demais terão os sintomas tratados de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já registrado em outros países.
20 - Quem está no grupo de risco?
O grupo de risco é composto por idosos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), pessoas com obesidade mórbida e também com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza necessitam de avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o fosfato de oseltamivir.
21 - Grávidas podem tomar fosfato de oseltamivir (Medicamento contra a nova gripe) ?
Não há registros de efeitos negativos do uso do fosfato de oseltamivir em mulheres grávidas e em fetos. No entanto, como medida de precaução e conforme orientação do fabricante, esse medicamento só deve ser tomado durante a gravidez se o seu benefício justificar o risco. Essa decisão deve ser tomada de acordo com indicação médica.
Maiores informações: (44) 3232 8354.
Prefeitura Municipal de Marialva
Everton Alves / José Roberto Vares
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