A quarta-feira
de Michel Temer foi de silêncio. Ao menos sobre os questionamentos que interessavam
à imprensa. "Presidente, como é ter cinco ministros na lista
do [procurador-geral Rodrigo] Janot?", arriscou um repórter. Não houve resposta. Era a
segunda vez que o peemedebista evitava os jornalistas em poucos horas. Na noite
anterior, uma crise sem precedentes havia começado, com o vazamento dos
primeiros nomes do gabinete que o procurador-geral deseja investigar com base
nas delações
da Odebrecht e com a certeza de que muitos de seus aliados no
Congresso tampouco estarão a salvo. Ainda assim, fugir da imprensa estava longe
de ser seu único inconveniente no dia. Nas ruas, mobilizações contra a reforma
da Previdência ganhavam fôlego, trazendo mais dificuldades para a aprovação no
Congresso de um projeto já impopular entre os parlamentares.
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