Programa de Greca escancara problemas no sistema de saúde pública de Curitiba

O programa eleitoral do candidato do PMDB a prefeito de Curitiba, Rafael Greca, exibido ao meio dia desta quarta-feira, 29, escancarou os graves problemas diagnosticados no sistema de saúde pública da capital do Paraná.

“Péssimo atendimento da saúde de Curitiba, com tempo abusivo de espera, falta de médicos e remédios, têm gerado graves BOs (Boletins de Ocorrências)".

"Todo mundo lembra a paciente desesperada agarrando a atendente do Cemum, do Sitio Cercado pelos cabelos. Deu no jornal estadual”, chamou atenção o apresentador do programa, que passou a veicular imagens de reportagens denunciando os problemas na área de saúde, em Curitiba.

Agressão à saúde

Em uma das matérias exibidas pelo Paraná TV, da RPC/TV, uma mulher agride uma atendente de saúde, revoltada pela longa demora de atendimento. Na reportagem, a mulher é detida por cinco guardas municipais que a separaram da servidora do posto.

Em outra reportagem, o apresentador do programa eleitoral recorda o episódio em que a Prefeitura de Curitiba chama a polícia do Posto de Saúde do Boqueirão, no Sítio Cercado, para prender “uma mãe aflita com o filhinho doente no colo. A confusão foi tão grande que a até a Polícia Militar foi chamada”.

A reportagem mostrou bate boca de uma mulher fora presa naquela ocasião. “A maior parte dos pacientes aguardava atendimento a mais de quatro horas. Desabafo veio em tom de revolta pela falta de médicos e falta de atendimento”, diz trecho da matéria.

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Para resolver o problema da saúde de Curitiba, Greca propõe médicos no lugar de polícia

As imagens de sofrimento e revolta da população em busca de atendimento no sistema de saúde pública de Curitiba, com a intervenção dos órgãos de segurança, provocaram a indignação de Rafael Greca, candidato a prefeito do PMDB.

“Eu chamaria um médico, jamais a Polícia. Curitiba vive uma triste realidade na área de saúde. O povo desacorçoado não entende por que faltam médicos, faltam remédios, postos de saúde bem construídos, aumentados com verba do governo estadual. Parecem restaurantes sem comida e sem cozinheiros”, disparou Greca.

O candidato ressaltou ainda que, além de pagar-se mal médicos e o pessoal da saúde, a atual gestão da Prefeitura de Curitiba, “trata todo tipo de doenças num mesmo local, os tais Cemus. Que mundo é esse?", indaga Greca.

“Com Rafael Greca prefeito, Curitiba vai acabar isso de misturar crianças buscando inalação com pessoas feridas. Colocar na mesma fila gente com crise de rim juntos com infartados graves. Preste atenção, na solução da equipe médica de Greca”, destaca o apresentador do programa.

Aliança na saúde
As propostas sugeridas por Greca para a área de saúde são a Rede Rotina, com 120 postos de saúde; a Rede de Urgências, com o Samu e Médicos 24 Horas; a Rede de Emergências – Siates e Pronto-Socorros, e a Rede Metropolitana Hospitalar de Apoio. “Assumo o compromisso de ser um prefeito “Guardião da Vida”.

Doença não tem hora para acontecer. Você precisa de um médico que conheça sua família pelo nome. Vou valorizar médicos profissionais da saúde. A briga por melhores salários também é nossa. Proponho uma aliança para melhorar a saúde em Curitiba. Começa com seu voto, termina comigo Curitiba”, ressaltou Greca.

O programa eleitoral desta quarta-feira, 29, destacou ainda o programa Nascer em Curitiba, Vale a Vida, depois chamado de Mãe Curitibana, a partir de 1999, criado por Rafael Greca, quando foi prefeito de Curitiba (1993-1996).

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Saúde foi destaque no programa do candidato do PMDB, Rafael Greca

Foto: Divulgação

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