Há um impasse na negociação em torno de um índice de reajuste de 7%
Sem perspectiva de acordo para os próximos dias entre o governo e seus aliados na Câmara, líderes da base admitem que a votação da Medida Provisória (MP) nº 475, de reajuste dos benefícios dos aposentados que recebem valor superior a um salário mínimo, deve ficar para a última semana de abril.
Há um impasse na negociação feita na Câmara com os aliados, em torno de um índice de reajuste de 7%, e da proposta dos líderes governistas no Senado, que defendem 7,71%.
O acordo que não é viável nesta semana, é impossível também na próxima, pois, tradicionalmente, projetos polêmicos não são postos em votação numa semana interrompida por um feriado, como ocorre no próximo dia 21 (Tiradentes).O líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), reafirmou que o governo chegou ao limite e que não poderá conceder um aumento maior do que os 7%.
Nesta tarde, o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Paulo Bernardo, foi mais incisivo ao afirmar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá vetar um eventual aumento superior aos 6,14% acertados pelo governo com as centrais sindicais.




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