Muitas curvas, retas, ultrapassagens e marchas trocadas no carro foram necessárias para se chegar até bem perto do mar. Mas se Maringá ficou para trás, no espelho retrovisor do veículo, as blusas e cobertores foram juntos. O frio estava em todo o lugar, inclusive bem perto do mar. Não houve biquíni, futebol na areia e aquela alegria sentida só pelo fato de se estar à beira mar. Não houve nada disso. Chegamos muito perto do mar, mas não o alcançamos, não tocamos na água salgada, não sujamos os pés de areia, não comemos queijo na brasa, não chupamos picolés de limão, não tomamos refrigerante e cerveja trazidos na caixinha térmica, não lemos um livro debaixo do guarda-sol enquanto outros faziam castelos de areia ou se deixavam levar um pouco pelas ondas do rasinho do mar. Estava frio, estávamos perto do mar e o jeito, ora se não, era pelo menos brindar ao mar comendo de seus frutos (uma tainha de dois quilos na brasa temperada só com sal e limão), pensando em sua imensidão infinita e rememorando as alegrias da Avenida Atlântica em Balneário Camboriú, as canções de Caymmi que inspiraram aquela crônica há um ano e o barco que sempre se quis ter para quem sabe pintar o nome do primeiro filho na parte da fora para todo mundo ver.
*Amigos, terminem de ler a crônica "O mar sempre nos espera" lá no meu blog! Grande abraço!
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